quarta-feira, 26 de novembro de 2014





DOR DE ALMA


Descrevo-me na textura 
de uma página, virgem e alva.
Mãos trémulas, querem escrever
dores invisíveis, dores de alma.
Só, no meu silêncio tento mitigar
dores de sentir e de não sentir nada.
Sorrio, para não chorar.
Não! Não quero mostrar.
Fecho com ferrolho, a dor que não digo.
Dói ver tanta displicência.
Quero mais. Não quero esta dor comigo.
Vou seguindo com espinhos de dor, 
cravados no meu coração.
Uma dor inclemente,
Que destrói lentamente o que de belo existia.
Dias melhores virão.

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